Carregando
★ {{item.tituloProjeto}} {{casearNomePessoal(item.autores)}} |
Apresentação
As últimas gerações de tecnologias e redes digitais ampliaram as formas de conectividade entre pessoas, computadores e dispositivos móveis (Web 2.0), estendendo-se para as coisas (Internet das Coisas - IoT), a biodiversidade e os territórios (sensores, GIS, satélites e IoT). Isso gerou uma vasta rede de dados (Big Data), capaz de construir habitats inteiramente informatizados. A digitalização e a informatização de florestas, rios, oceanos e clima, além de proporcionar uma interação datificada com o meio ambiente, oferecem a possibilidade de monitorar em tempo real nosso impacto e medir continuamente suas transformações ao longo do tempo.
No entanto, mais do que isso, a introdução de sensores, Big Data e diversas tecnologias de interação não se limita a instrumentos de medição; elas se tornam parte do ambiente e agentes capazes, através do processamento automatizado de dados, de gerar processos inovadores e mais sustentáveis. A implementação de algoritmos para a prevenção de incêndios florestais e o uso de centenas de mini-robôs autônomos para limpar as superfícies dos corais e evitar seu adoecimento são apenas alguns exemplos que demonstram o poder das tecnologias digitais para alterar e transformar processos.
Nesse sentido, pensar na digitalização do ambiente significa superar o conceito de natural e artificial, abrindo-se a uma perspectiva metamórfica e inovadora que abrange não apenas os humanos, mas também as biodiversidades e os diversos tipos de superfícies. A hipercomplexidade e as características dessas transformações inviabilizam qualquer abordagem mono-disciplinar. Trata-se de uma ruptura de paradigma definitiva e irreversível. As principais questões da nossa época, como as mudanças climáticas e a inteligência "artificial", devido às suas complexidades e abrangências, podem ser melhor entendidas e estudadas por meio de abordagens inter e transdisciplinares.
O conceito de “cidadania digital” busca assinalar a emergência de novas formas de ação e participação, procurando ampliar as dimensões da política a uma perspectiva ecológica. Com isso, questiona os limites e significados do social humano e de seu caráter “comum”, apresentando uma crítica à concepção liberal e moderna de democracia. Assim, como tema de pesquisa, a “cidadania digital” versa sobre a transição das formas subjetivas e iluministas de interação e cidadania para as formas digitais, algorítmicas e infoecológicas de existência.
Diante deste contexto, o Congresso Internacional de Cidadania Digital chega a sua quinta edição com a temática principal "Digitalização do ambiente em perspectivas transdisciplinares". Os trabalhos buscam refletir o momento atual dos processos de digitalização da vida.
A Rede Internacional de Pesquisadores da Plataforma de Cidadania Digital (CIDIG) objetiva construir um espaço transdisciplinar e transinstitucional que seja capaz de refletir sobre o tema da cidadania digital com foco nas iniciativas de digitalização. Como defende o Manifesto da Cidadania Digital, assinado em 2020, “é necessário mudar nossa concepção do social e preparar-nos para habitar as infoecologias e as redes do mundo vindouro”.
Este V Congresso Internacional de Cidadania Digital concentra-se sobre a discussão teórico-conceitual e a apresentação de casos de usos e aplicações de tecnologias digitais.
{{item.denominacao}} |
Responsável
congresso@cidig.com.br
{{'Não existem edições anteriores' | translate}}